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LINGUAGENS DO AMOR

Vida a Dois. Mesmo com tanta ajuda disponível, poucos casais parecem ter encontrado o segredo de uma relação feliz

Receitas de como se mantém um relacionamento amoroso estão em vários livros, a internet está cheia de conselhos, assim como nossos pais e amigos se prontificam em ser conselheiros e com certezas absolutas. Porém, não é tão simples assim que devemos lidar com tema tão delicado e subjetivo.

Por que com tanta ajuda disponível poucos casais parecem ter encontrado o segredo de uma relação feliz e duradoura durante o casamento? Por que um casal participa de um seminário sobre comunicação conjugal, ouve ideias de como melhorar esse diálogo e, ao voltar para casa, se vê totalmente incapaz de praticar o que ouviu e pareceu ter compreendido? E quando assistimos a um especialista nos presentear com 30 dicas para expressar nosso amor e admiração, escolhemos 3 ou 4, praticamos, e o cônjuge nem sequer percebe o nosso empenho… Claro que abandonamos as outras 26 ou 27 e continuamos do mesmo jeito. O que fazer?

O problema é que esquecemos que o casal é formado por pessoas que não são iguais e, assim, acabamos ignorando uma verdade muito importante: as pessoas falam diferentes linguagens também no amor. Isso é abordado, com muita sabedoria e experiência, no livro de Gary Chapman, “As 5 Linguagens do Amor”, pois as diferenças de linguagem fazem parte da cultura humana. Se desejamos estabelecer contato funcional com outras culturas, é preciso conhecer a linguagem das pessoas com as quais queremos nos comunicar.

Então, sua linguagem emocional de amor e a de seu cônjuge podem ser tão diferentes quanto duas pessoas que falam francês e mandarim. Por mais que se esforce em expressar o amor em francês, aquele que fala mandarim não entenderá… Logo, se um cônjuge valoriza e espera muitas palavras de apoio e elogios e o outro está sempre lhe dando presentes, acreditando que está agradando, o outro não entenderá, e acaba se sentindo incompreendido e não percebe o que o outro está querendo dizer com os gestos de dar presentes. E aí acontece uma desconexão.

Chapman acredita que há 5 maneiras básicas de as pessoas falarem e entenderem o amor emocional. Diz que podem haver vários dialetos, mas o que conta é você perceber e falar a linguagem de amor do seu cônjuge. É muito raro os cônjuges terem as mesmas linguagens emocionais de amor. O que acontece é termos uma linguagem de amor primária e ficarmos confusos quando o nosso parceiro não entende o que estamos expressando. Mesmo que falemos de amor, para o outro soa como estranho, não perceptível, e aí a mensagem não é recebida, internalizada, não cumpre o seu papel. Esse é um dos problemas que os casais enfrentam para cuidar do relacionamento.

Ao descobrirmos as linguagens de amor do nosso cônjuge e a nossa, teremos as informações úteis e necessárias para melhorar a comunicação e as atitudes entre os dois, e também para fortalecer a relação, pois cada um se sentirá muito mais compreendido, admirado, e muito mais amado. E esse é um dos objetivos das relações amorosas: precisamos nos sentir muito amados por quem está ao nosso lado.

Assim, se você identificar e aprender a falar a linguagem de amor primária de seu cônjuge, por exemplo, que é sentir-se amado pelo seu toque físico e por palavras de incentivo, creio que terá descoberto o caminho para um relacionamento duradouro e amoroso.

Para que o amor e a maneira de relacionar continuem vivos, precisamos acreditar na importância de aprender a linguagem de amor da pessoa que está ao nosso lado. Não podemos confiar somente em nossa linguagem nativa se nosso cônjuge não a compreende. Se quisermos que o cônjuge sinta o amor que queremos comunicar, devemos expressá-lo na linguagem de amor da pessoa que amamos. E conhecendo um ao outro cada vez mais e mais, e nos deixando conhecer, é que vamos perceber como cada um se sente amado e, assim, valorizar cada gesto do outro: é porque o gesto será assertivo, pois você já sabe como o seu parceiro se sentirá amado por você.

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